quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Retalhos de Amor...

O amor é uma armadilha
Ruas sem fim
Labirintos indecifráveis
O amor é mel
Doce de amora
Misturado no gelado
O amor é poesia pintada
Retalhos de pétalas
Retalhos de palavras
Que ainda não foram inventadas…


                                   Catarina Dinis


Dicotomia de vida

Pobre de ideias
Pobre de vida
Pobre de maneiras
Pobre de palavras
Pobre de sonhos
Pobre de sabedoria
Mas
Rico de gorduras
Rico de ignorância
Rico de má educação
Rico de frieza
Rico de dúvidas
Rico de vazio
Rico de ganância
Somos assim rico e pobre
Pobre e rico
Dicotomia sem fim

                              Catarina Dinis


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Amar-te assim...

As minhas pernas ainda tremem
quando o teu corpo está por perto
quando escuto o teu respirar
quero-te abraçar em mim
viver assim junto de ti
onde as estrelas brilham
onde o tempo desistiu de existir
apenas eu e tu
a paz e a serenidade
de um amor
encanto sem fim
amar-te assim


terça-feira, 19 de novembro de 2013

O cinza

Portugal é cinza, é negro.
Se alguma vez olharam a volta e viram de que cor são os prédios da cidade, os passeios, as calçadas, as roupas que usamos no Inverno, os carros da cidade, até o metro amarelo esconde cinza, o autocarro, o comboio, a simples mesa do café... tudo é cinza. Como é que podemos ser sorridentes se estamos envoltos no cinza e na depressão. A crise combina com os nossos ideais de vida descolorida, sem nos importar com o calor do sol lá fora enquanto trabalhamos, sem sentir o cheiro da relva acabadinha de cortar no Jardim de Casa e nós preocupados sentados a ver televisão, não escutamos mais o chilrear dos pássaros porque o trocamos pelo barulho da multidão. Devia ser crime não aproveitar a nossa vida... não sentir  e ver o que nos rodeia e dar -lhe cor. Amordaçados no cinza, no negro das madrugadas, das mentes, somos matrecos dos nossos políticos, peões de civilização que há muito perderam o seu império.
Sente-mo-nos junto ao mar e olhemos para o céu, encontremos o Deus ou a luz do nosso Universo interior. Vamos buscar o arco-íris e pinta-lo no chão que pisamos para reflectir sempre a sua cor nas nossas vidas. Vamos grafitar a nossa alma, rabiscos coloridos quimeras de sonhos.
Vamos ser orgulhosos de nós mesmos e da nossa pátria e recordemos que a nossa Bandeira não é Cinza...


CATARINA DINIS 2013-11-14







sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Coletânea Solar dos Poetas_Violência Doméstica


Boa tarde amigos,

Deixo-vos com uma coletânea de poemas sobre a "violência domestica", em que eu também participei !

Uma iniciativa do Solar dos Poetas. A quem eu desde já agradeço pela iniciativa.

Podem seguir o link abaixo:

http://issuu.com/correiasepulveda/docs/viol__ncia_dom__stica__colect__nea_



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

De que serve o Amor...

De que serve o amor
Se não possuis um coração
De que serve a alma
Se só vives de vazio
De que serve os olhos
Se não alcanças a verdade

                               Catarina Dinis


Ser Poeta...

Ser poeta…
Já tantos poetas o escreveram
Com as suas canetas recheadas de sonhos
É ser alma cheia e vazia
Lugares infinitos além dos dias negros.
O poeta vive os sonhos
Escreve as mágoas em tom de felicidade
Transborda de riso
Sem ninguém perceber
Que são lágrimas de tristeza

                      Catarina Dinis


Marão



Tu ou o vento...


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Passadas lentas...


Olá bom dia meus amigos,

Ontem foi com orgulho que recebi mais um prémio :)))

Obrigado a Rádio Francisco Ramos...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Amar não é magoar...



Longe dos teus ódios...


Violência Doméstica


A violência doméstica não é o caminho para prender o amor ou uma pessoa. É um flagelo da nossa sociedade humana e vivência do quotidiano que muitas vezes estamos tão ocupados e não damos conta do que nos rodeia…
São inúmeras as vezes que olhamos para um casal e nunca nos apercebemos das falhas que existem entre eles.
Um dia vitima, um dia o agressor, se reflectirmos sobre as nossas acções e atitudes diárias veremos quantas vezes vivemos no limiar das agressões e nem tínhamos dado conta.
Quando não é possível ter o que desejamos deveríamos libertar a outra alma, o outro corpo que dizemos amar. Se isso não acontece o amor também não é verdadeiro.
Jamais deixemos de esquecer que Amar não é Magoar.


Catarina Dinis


Solar dos Poetas

Olá amigos,

Hoje estou aqui:


No blog nº2 do Solar dos Poetas, onde sou comentadora,

Recomendo-os a visitar…

Boa Leitura


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Livro encantado

Livro encantado



A vida é um livro encantado
Onde tu comandas as palavras
Governas as estrofes e parágrafos…
Onde só tu podes reinventar capítulos
E só a tua alma conhece o índice…

                   Catarina Dinis



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

distinção

Distinção pela participação no evento xõoo...bruxinhas

Amei :)


Luz do dia

O sol escorrega
Entre as janelas, as cortinas
Pelo relógio sagrado do tempo
Sentada na larga poltrona
Velha, verde e desgastada
Sinto voltar-me atrás
Retrocedo ao momento
Em que a porta para sempre
Se fechou na distancia
Sentada e não sabia que não havia amanhã
Não sabia que as pedras se iam
Desgastar tanto…
Tantos passos dei em teu encontro
E nem o luar me devolveu
A luz do dia….