quinta-feira, 22 de janeiro de 2015







Nunca imaginei que o mar se alongasse
Tanto assim, sem rumo…
No céu as estrelas guiam-me até ti
(ainda que no pensamento)
Breve ilusão, saber que não posso voar
(porque asas já não as possuo)
Sei que estás ai… sentado nesse banco da Alameda
Onde o sol, ténue, entra numa manhã,
A vida prossegue…
E tu ai… tu, as minhas quimeras
Tu a tempestade e a paz
Ou será que ainda é a sombra de minha alma
Que esta ai sentada…?
Sinto falta dessa cor,
Dessas pessoas, desses caminhos
Dessas escadas carregadas de gentes
Dessas melodias desafinadas
De um fervilhar de vida,
De uma cidade que é a minha em segredo

2015-1-22
Poesia dedicada ao México DF…

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